quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Eclipse Solar Anular de 14 de outubro de 2023


Mais uma aprazível efeméride astronômica nesta reta final de 2023! Teremos no dia 14 de outubro, no final da tarde, um eclipse solar: eclipse anular em uma estreita faixa do Norte e Nordeste do Brasil e parcial nas demais regiões. O eclipse anular é caracterizado pela dinâmica celeste onde a Lua, localizada entre a Terra e o Sol, está a uma distância que não consegue encobrir o Sol completamente, gerando uma espécie de "anel" luminoso ao redor da Lua. Porém, o observador em Terra deve estar alinhado com a Lua e o Sol, e isso só ocorrerá em uma pequena faixa que percorre o Norte e o Nordeste do Brasil, além de países da América Central e os Estados Unidos. Já nas demais regiões, a Lua encobrirá somente uma parte do Sol, caracterizando nesses casos um eclipse parcial do Sol. O último eclipse anular que tivemos aqui no Brasil foi em 1995. E o próximo será em 2067. Logicamente, ocorrerão outros eclipses solares totais e anulares, mas não serão vistos daqui do Brasil. 

Em Patos de Minas e em todo o Alto Paranaíba mineiro teremos um Eclipse Solar Parcial, com cerca de 55% do Sol coberto pela Lua. Na capital do milho o disco lunar tocará o disco solar por volta das 15:30h, com pico do eclipse às 16:47h. 

É importante lembrar que para ver o eclipse é recomendado óculos específico para esse fim, com um filtro solar especial. Na ausência desse, utilizar vidro de máscara de solda número 14 e certificar de que ele atende as normas ISO, além disso, olhar somente por 20 segundos e "descansar" as vistas. A luz solar emite espectros de ondas que não são detectadas pelos nossos olhos e podem causar danos irreversíveis à visão. NUNCA usar "chapas de RX" ou óculos de Sol para observar o eclipse. Embora a prática popular no passado de se usar plástico de RX para este tipo de observação fosse muito comum, este material não filtra a radiação solar, podendo causar sérios danos à visão. Além disso, use bonés, protetor solar para pele e beba bastante água, principalmente se estiver com crianças na observação. O Observatório de Astronomia de Patos de Minas fará a cobertura completa deste eclipse de 2023. 




sábado, 9 de abril de 2022

ENCONTRADA A GALÁXIA MAIS ANTIGA NO UNIVERSO, À 13,5 BILHÕES DE ANOS



Descoberta por uma equipe de astrônomos japoneses, usando vários telescópios em todo o mundo, a galáxia HD1 é a mais distante no tempo, localizada a 13,5 bilhões de anos atrás. Isso é surpreendente: apenas 300 milhões de anos após o Big Bang! A divulgação acontece logo após a descoberta de Earendel, a estrela mais distante no tempo, a 12,9 bilhões de anos. É uma viagem no tempo da mais elevada ordem:  HD1 pode não mais existir, mas sua luz ainda está viajando em nossa direção.

HD1 foi encontrada usando 1.200 horas de observações e dados obtidos pelo Telescópio Subaru, Telescópio VISTA, Telescópio Infravermelho do Reino Unido e Telescópio Espacial Spitzer.  A equipe então realizou observações de acompanhamento usando o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) para confirmar a distância, que é 100 milhões de anos a mais do que GN-z11, a atual detentora do recorde para a galáxia mais distante. 

O artigo científico descrevendo a descoberta, foi publicado ontem, dia 7 de abril de 2022, no The Astrophysical Journal, com o título de "A Search for H-Dropout Lyman Break Galaxies at z~12-16”. “Foi um trabalho muito difícil encontrar a HD1 entre mais de 700.000 objetos”, diz Yuichi Harikane, o astrônomo que descobriu a galáxia. “Mas sua cor vermelha combinava surpreendentemente bem com as características esperadas de uma galáxia a 13,5 bilhões de anos.

A cor da HD1 é vermelha porque o comprimento de onda de sua luz é dilatado ao longo do tempo enquanto viaja pelo espaço, desviando para o lado vermelho do espectro eletromagnético (redshift z = 13.3).  Como o Universo está se expandindo, galáxias muito distantes parecem se afastar de nós a velocidades maiores do que galáxias mais próximas. 

O que também é surpreendente na HD1 é sua extrema luminosidade. Ela é particularmente brilhante na luz ultravioleta,  indicando atividade altamente energética. Portanto é considerada uma galáxia formadora de estrelas muito ativa, e estima-se que esteja formando mais de 100 estrelas a cada ano, uma taxa 10 vezes superior que a média. Um buraco negro supermassivo no centro, no entanto, também poderia explicar sua extrema luminosidade: à medida que absorve enormes quantidades de gás, fótons de alta energia podem ser emitidos pela região ao redor do buraco negro.

Já está na programação do Telescópio Espacial James Webb  observar a HD1 ainda este ano, confirmar sua existência e descobrir suas propriedades físicas. 

Então, por enquanto, a HD1 é considerada uma galáxia “candidata” até que seja confirmada por uma equipe diferente de cientistas usando equipamentos ou métodos distintos. É assim que a ciência funciona.

https://arxiv.org/abs/2112.09141


Créditos: Paulo Leme

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Encontro "Sociedade Brasileira de Selenografia" 28 a 30 de outubro.

 Transmissão pelo Canal da UBA no YOUTUBE.


INSCREVA-SE NO CANAL E ATIVE O LEMBRETE 

https://is.gd/I2ZZCO



Programação:









Mais informações em: 



sábado, 22 de maio de 2021

Eclipse Lunar Total 26/05/2021

O eclipse total não poderá ser observado do Brasil, mas algumas cidades poderão acompanhar o seu início. Em Manaus, por exemplo, o início do eclipse parcial poderá ser observado a partir de 05:44h (horário local), mas como a Lua estará a menos de 3o do horizonte se pondo cerca de 14 minutos depois, pouca coisa poderá ser realmente observada. Em Porto Alegre o início será de 06:44h com a Lua a cerca de de 4o, o máximo local será às 07:03h, instantes antes da Lua se pôr. Infelizmente a maior parte do país só poderá observar o eclipse penumbral, que dificilmente pode ser percebido.

Os melhores locais para observação desse eclipse serão na Nova Zelândia e leste da Austrália. Observadores localizados em cidades a oeste da América do Sul como Santigo no Chile e Lima no Peru poderão ver parte do eclipse total, com a Lua se ponto totalmente eclipsada. Cidades a oeste dos Estados Unidos e México como Los Angeles e Cidade do México também poderão ver a totalidade, mesmo a Lua já estando baixa no horizonte.

Em Patos de Minas não teremos a oportunidade de observar o fenômeno uma vez que a Lua estará se pondo no horizonte.



Ratificando que a totalidade do eclipse não será observada no Brasil. 


         Figura 10: Mapa do eclipse lunar 26/05/2021. Fonte: https://www.timeanddate.com/eclipse/lunar/2019-january-21

quarta-feira, 19 de maio de 2021

25 de Maio - Dia do Mourão!




Produção: Vera Pinheiro /MCT Filmagem/edição: César Ferreira/ FINEP Todos os créditos e direitos aos autores acima, a quem deixamos nossos agradecimentos. O Observatório fez a adaptação e divulgação do vídeo.

Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (1935 – 2014) foi um dos mais importantes astrônomos brasileiros. Dedicou-se incansavelmente à divulgação de Astronomia. Com centenas de artigos publicados para o público geral, inspirou gerações de jovens astrônomos. Foi idealizador e fundador do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), no Rio de Janeiro em 1984. Sua área de atuação profissional era em estrelas duplas e objetos do Sistema Solar. Foi também um dos fundadores da SAB (Sociedade Astronômica Brasileira em 1974).

No início dos anos 60, Ronaldo, como
astrônomo, foi dos primeiros a obter resultados com repercussão internacional. Depois se destacou com talento e conhecimento em história da ciência e da astronomia, promovendo com maestria sua popularização e divulgação. Conseguia motivar as pessoas de forma única, atrativa, apaixonada, sem nunca transigir com o rigor que a ciência requer, cativando gerações de admiradores e interessados em todos os níveis de educação e de idade. Foi o primeiro brasileiro a ter um asteroide com seu nome; realmente, o asteróide 2590 descoberto em 22 de maio de 1980 foi batizado com o nome Mourão, em homenagem “ao seu trabalho sobre estrelas duplas, pequenos planetas e cometas, além da criação do Museu de Astronomia e Ciências Afins”. Participou extensivamente do programa de descoberta e observação de pequenos planetas no ESO - European Southern Observatory.

Em 28 de novembro de 1984, foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro com o título Moção de Louvor pelo seu trabalho “Astronomia do Macunaíma” - voltado para o folclore ameríndio, abordando em sua obra o que o atinge mais de perto: mitos, lendas, relativos aos astros e fenômenos celestes, caracterizando-se como observador da correlação existente entre as lendas indígenas e aspectos da observação astronômica - por sugestão do Deputado Estadual José Talarico.

Muitos se tornaram astrônomos profissionais. Devemos um enorme tributo de reconhecimento pelas suas contribuições na ciência e sua disseminação.



Abaixo, outras atividades de destaque do nosso célebre astrônomo: doutor pela Universidade de Paris (Sorbonne), criador e primeiro diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins do Rio de Janeiro. Professor visitante da Universidade do Vale do Acaraú, Sobral, Ceará. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Academia Brasileira de Filosofia, da Academia Carioca de Letras e da Academia Luso-Brasileira de Ciências, Letras e Artes. Membro da Real Academia de La Historia e da Royal Astronomical Society (Londres), Société Astronomique de France (Paris); Société de Géographie (Paris), Sociedade geográfica de Lisboa (Portugal); membro correspondente da Academia Nacional de la Historia, Buenos Aires, Argentina; foi correspondente do Instituto Histórico e Geográfico del Uruguay, Montevidéu, Uruguai e da Real Academia de la Historia, Madrid, Espanha. Membro da Comissão 26: Estrelas Duplas Visuais; membro da Comissão 42: História da Astronomia; membro da Comissão 20: Asteroides e Cometas da União Astronômica Internacional (UAI).

Primeiro contemplado com o Prêmio José Reis da divulgação científica, instituído pelo CNPq (1979).

quinta-feira, 4 de março de 2021

O temido Asteroide Apophis se aproxima da Terra e é vigiado de perto por astrônomos


Por Marcelo Zurita


Astrônomos de todo o planeta estão de olho no Asteroide Apophis, um dos mais temidos pela humanidade. Eles estão aproveitando sua aproximação da Terra para estudar a gigantesca rocha espacial. E essa será a melhor oportunidade de observação desse asteroide antes de 2029, quando o Apophis fará uma passagem de arrepiar.

Descoberto em junho de 2004, o Apophis fez uma aproximação da Terra, nos últimos dias daquele ano, que deixou a comunidade internacional em polvorosa. Percebeu-se que havia uma chance dele atingir nosso planeta em abril de 2029, curiosamente em uma sexta-feira, 13. Naquela época, à medida que novas observações eram adicionadas aos cálculos, a possibilidade de impacto aumentava. As chances de impacto chegaram aos 2,7%, o que causou certa apreensão em todo o planeta.

 

Asteroide Apophis (pequeno ponto no centro da imagem) registrado no Hawaii – Imagem: Universidade do Hawaii

 

Esse asteroide tem cerca de 340 metros de diâmetro médio (450 metros de comprimento), 41 milhões de toneladas e energia equivalente a 60 mil bombas de Hiroshima. Se ele atingisse a Terra, seria capaz de devastar milhares de quilômetros quadrados e causar dezenas de milhões de mortes. Fica fácil entender porque ele recebeu o nome de Apophis, o Deus egípcio do caos e da destruição.

 

Tamanho do Asteroide Apophis (450m) comparado ao Empire State em Nova Iorque (443m), à Torre Eifel em Paris (324m) e ao Pão de Açúcar no Rio de Janeiro (390m) – Imagem: Asteroid Day Brazil

 

Felizmente, com o refinamento dos cálculos orbitais ainda em 2004, concluiu-se que não há chances de impacto em 2029. Entretanto, ele fará uma aproximação da Terra de arrepiar, passando perigosamente próximo do cinturão de satélites geoestacionários e a cerca de 32 mil km da superfície do nosso planeta. Tão perto que poderá ser visto a olho nu de alguns locais do planeta, incluindo parte do Brasil.

 

Aproximação do Apophis em 2029 passando bem perto dos satélites geoestacionários (pontos azuis) – Imagem: NASA/JPL-Caltech

 

Após o susto inicial, alguns astrônomos passaram a se preocupar com a possibilidade de que um desvio orbital, provocado nessa aproximação em 2029, pudesse colocar o Apophis em rota de colisão com a Terra em 2036 ou 2068. Mas um estudo publicado em 2013 afastou a chance de impacto em 2036 e reduziu para quase zero as possibilidades em 2068. Só que não dá pra relaxar com um asteroide tão perigoso rondando nossa vizinhança.


 Desvio esperado na trajetória do Apophis provocado pela interação gravitacional com a Terra durante a aproximação de 2029 – Imagem: NASA/JPL

 

Recentemente, um novo estudo, publicado por astrônomos da Universidade do Hawaii, mediu a influência do Efeito Yarkovsky na órbita do Apophis. O Efeito Yarkovsky é uma pequena força provocada pela radiação térmica de pequenos corpos em rotação no espaço. Dependendo do sentido e velocidade de rotação, da temperatura média e do albedo, o índice de refletividade do asteroide, o Efeito Yarkovisky pode empurrar ou puxar o objeto em direção ao Sol. 

O estudo foi chefiado por David Tholen, que foi um dos descobridores do Apophis em 2004. Analisando novas medições, feitas a partir do Telescópio Subaru, de 8,2 metros, no Hawaii, Tholen e sua equipe concluíram que o Efeito Yarkovisky está provocando um deslocamento de 170 metros na órbita do Apophis a cada ano. Parece pouca coisa, mas para um asteroide com órbita tão próxima da Terra, esse pequeno deslocamento acumulado ao longo dos anos pode ser a diferença entre uma aproximação muito próxima e um impacto catastrófico.

Considerando o desvio cumulativo na órbita do asteroide, a equipe revisou para cima as chances de impacto em 2068. Apesar da possibilidade ser muito baixa ainda, cerca de 0,00067%, o estudo reforça a necessidade de acompanharmos de perto o Asteroide Apophis.

E é justamente isso que vários astrônomos de todo o planeta estão fazendo. Nesse momento, o Apophis está passando a cerca de 17 milhões de quilômetros da Terra, o que não é tão próximo, mas cria uma excelente janela de observação. Por isso, a IWAN – Rede Internacional de Alerta de Asteroides criou a “Campanha de Observação do Apophis 2021”, que visa aprender o máximo possível a respeito dessa rocha espacial antes de sua maior aproximação em 2029.


Asteroide Apophis registrado pelo Observatório SONEAR em Minas Gerais – Créditos: SONEAR

Em um dos exercícios dessa campanha, o Apophis foi “redescoberto” e reportado como um novo asteroide. E a partir dessas novas observações, os astrônomos estão seguindo todos os processos, recalculando sua órbita, riscos de impacto com a Terra, prováveis locais afetados e até mesmo discutindo possíveis medidas para redução de danos. O curioso desse exercício é que, até o momento, utilizando as medições feitas desde dezembro, as chances de impacto foram calculadas em cerca de 10%. Isso significa que, se tivéssemos realmente descoberto o Apophis somente agora, estaríamos todos bastante preocupados, já teríamos bares e igrejas lotados e algumas pessoas pelas ruas vestindo placas alertando que “o fim está próximo”.

Obviamente, essas chances devem ser reduzidas à medida que novas observações forem adicionadas aos cálculos, tornando a órbita do asteroide mais precisa, confiável e semelhante à órbita real, calculada a partir de mais de 15 anos de observação.

Grandes telescópios e radares, dos principais observatórios do mundo que trabalham na pesquisa de asteroides, estão aproveitando essa janela de observação para coletar dados mais precisos a respeito da órbita e das características físicas do Apophis. Tudo isso servirá como uma preparação para 2029, quando será necessário medir, com a maior precisão possível, os efeitos desta aproximação na órbita do asteroide. Qualquer mínima variação inesperada pode afastar definitivamente o risco de impacto, ou colocar o Apophis em rota de colisão com a Terra em 2068.


Espectro de refletância do Apophis, observado com IRTF da NASA, compatível com um asteroide tipo Sq (rochoso/metálico) – Imagem: David Polishook/MIT

Somando-se a esse esforço, a NASA cogita a possibilidade de enviar para o Apophis a sonda espacial Osiris-Rex, que atualmente está visitando o Asteroide Bennu. Em setembro de 2023, a sonda trará para a Terra uma cápsula com amostras do Bennu. A partir de então, ela estaria disponível para uma missão adicional, e um dos destinos considerados é justamente o Apophis. Se isso for confirmado, a sonda deve alcançar o asteroide apenas em abril de 2029, pouco depois de sua máxima aproximação com a Terra.

Seria mais uma coincidência interessante, ver Osíris, o deus egípcio da vida após a morte, encontrar Apophis, o deus do caos e da destruição justamente após seu encontro com a Terra que causou tanta preocupação por aqui.

Informações mais detalhadas a respeito do Apophis e da Campanha de Observação de 2021 serão apresentadas durante uma Live, organizada por Cristóvão Jacques no Canal AstroNEOS. Cristóvão é um dos astrônomos do Observatório SONEAR, que participa da campanha, e um dos principais brasileiros envolvidos na busca por novos asteroides próximos à Terra. O evento está marcado para o sábado, 06 de março, a partir das 20:30h. 

 

 

* Marcelo Zurita é presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Bramon – Rede Brasileira de Observação de Meteoros – e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil

 

Disponível em: https://olhardigital.com.br/2021/03/01/ciencia-e-espaco/o-temido-asteroide-apophis-se-aproxima-da-terra-e-e-vigiado-de-perto-por-astronomos/


















  

sábado, 6 de fevereiro de 2021

50 anos da Apollo 14

 


Há cinqüenta anos atrás, (7 de fevereiro de 1971), a tripulação da Apollo 14 deixava a órbita lunar e se dirigia para casa . Eles assistiram a este "nascer da Terra" ao passo em que se preparavam para orbitar a Lua em seu módulo de comando Kittyhawk. A Terra aparece em uma fase crescente. O terreno com crateras em primeiro plano está ao longo do lado lunar. Claro, enquanto orbita a Lua, a tripulação pôde observar a Terra subir e se pôr. As amostras de rocha coletadas na região de Fra Mauro (local de pouso da missão) incluíam uma rocha de cerca de 10 kg, apelidada de Big Bertha, contendo um provável fragmento de um meteorito do planeta Terra.